quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Caso TelexFree

Dois dias após ser multada, pela segunda vez, por tentar atrasar os trabalhos da justiça  o diretor da TelexFree, Carlos Costa, divulgar informações falsas sobre o caso. Não foi a primeira vez.
  
O Sr. Carlos Costa abusa das redes sociais para divulgar vídeos, na maioria das vezes na calada da noite. Em alguns casos ele foi desmentido e mudou a versão veiculada na gravação anterior.

Na terça-feira, o vigésimo segundo vídeo da Ympactus, o primeiro de 2014, trouxe Costa falando sobre o que seria uma proposta para liberar o dinheiro dos investidores, que acreditaram na promessa de retorno de até 300%. Nesse primeiro vídeo do ano, Costa centra fogo na promotora Alessandra Marques, à frente do caso, chama o MP de "míope" e reclama que o Ministério Público não aceitou um termo de ajuste de conduta (TAC).

No vídeo a Ympactus não comenta as manobras para não cumprir sua promessa de retorno de até 300% , manobras essas que já rederam 2 (duas) multas por atrasar o andamento do processo na Justiça e, entre outros pontos, registra que na verdade Carlos Costa sequer aceitou negociar o TAC.
Em novo vídeo, publicado na noite de ontem, Costa mudou a versão. Disse que a proposta não aceita foi enviada informalmente, por e-mail, e que a empresa fez uma petição para tentar incluir o pedido no processo.

Na noite de hoje TelexFree, divulgou que é o novo patrocinador do Botafogo a marca da empresa estará estampada na parte inferior da camisa do time, abaixo da Guaraviton, patrocinadora principal. A entrada da TelexFree ocorreu logo após a Havoline não renovar o contrato. Participaram do anúncio o diretor-executivo do clube, Sergio Landau, o diretor de Marketing Ayrton Mandarino, o presidente da TelexFree Internacional James Merrill e o tesoureiro da empresa, Carlos Wanzeler. O valor do patrocínio não foi divulgado mas, segundo os diretores, o dinheiro virá da empresa americana, que não teve sua operação bloqueada.
 (Vitor Silva/SSPress)

Como a TelexFree é investigada no Brasil por comandar um esquema bilionário de pirâmide financeira, a empresa brasileira vem usando a subsidiária americana para manter seu esquema. São usados as filiais na América Latina (Bolívia e Paraguai), Estados Unidos, e até no Japão.

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